terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um livro publicado...

Nunca foi um sonho que eu persegui. Eu apenas gosto de escrever romances e me divirto e me aborreço também. É gostoso e divertido criar personagens, inventar situações, mas também é de dar nos nervos quando esses personagens começam a brigar. Como vivemos numa democracia às vezes eu converso com eles de modo a convecê-los de que eu estou certa, às vezes eles me convencem de que eu estou errada. Não sei se isso acontece com os grandes escritores, mas acontece comigo. De qualquer maneira, eu adoro escrever. Ter o romance Maria do Mato publicado, por eu ter postado na internet o resumo dele  e a Seven System ter se interessado por ele, foi muito emocionante. Todavia, dos sessenta livros que eu comprei para Noites de Autógrafos, apenas vinte foram vendidos, porque, no lançamento em Mossoró, não houve divulgação. A divulgação se deu praticamente no dia em que eu cheguei e a alegria de ter parte da minha família e amigos a me prestigiar naquele momento. Uma das minhas tias se interesssou muito pelo livro e lutou muito por mim, conseguindo apoio para que eu pudesse fazer novo lançamento, na Feira do Livro de Mossoró, onde teve muita divulgação com entrevistas em jornais e televisão. Em resumo: dos sesssetna comprados por mim para serem vendidos na Noite de Autógrafos, não foram vendidos mais que vinte exemplares e alguns poucos pela internet. É um livro encalhado que eu mesma fui à Feira do Livro, do Rio de Janeiro, receber um certificado e a Maria do Mato sequer estava à venda. Mesmo assim, adoro escrever e o que for possível publicar, fico feliz e o que não for possível - uma vez que são muitos - vão ficando por aqui, no Blog.
Em 1997, eu escrevi o romance A Força da Dor, a história de uma mulher nascida na Faixa de Gaza e que eu não tinha praticamente nenhuma noção sobre Gaza, sua cultura, seu povo, principalmente, a sua História, salvo que era mais um País sob do domínio de Israel. Eu não tinha computador, senão o do CNPq onde, nas horas vagas, eu escrevia e sem acesso á internet. Assim, criei a "Gaza" que eu imaginava ( onde há um texto do livro aqui postado) e a história que foi sendo desenvolvida.
Recentemente, relendo esse romance, com mais conhecimento e informações sobre Gaza, pude ver que pouco errei sobre o que eu criei e agora mais certa ainda disso.

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