quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MARIA DO MATO

Rafaela era uma moça valente, de extraordinária beleza, filha de pescador, criada na beira do mar e trazia consigo algo doloroso e extraordinário: Se transformava em harpia. Um dia, conheceu Dias, por quem logo se apaixonou. Mas, seu ciúme doentio, fez com quê se separassem. Em seu momento de dor, da perda de seu primeiro e grande amor, ela sofre uma violência. A partir daí, sua vida muda radicalmente. De vítima, ela se transforma em bandida e reencontrando Dias, formam um bando e ela passa a se chamar Maria do Mato. O bando constrói um lugar chamado Fortuna que abriga os desvalidos e humilhados que, também se tornam bandidos e criam as suas próprias leis. Dias se torna refém de uma das leis que, supostamente, ele desrespeita e é duramente punido. Dezesseis anos se passam e Maria do Mato, sempre se transformando em harpia, se depara com uma surpresa em sua vida.
Assim, eu apresento o livro MARIA DO MATO, com seus segredos, mitos, lendas e amores.

Gostar de Ler e Escrever.

Ler traz conhecimentos, por isso, a leitura faz parte da vida daqueles que querem aprender. Escrever, é uma viagem deliciosa. É permitir que a ciratividade nos leve a lugares inimagináveis.
Quando eu era menina, não pensava como as outras meninas da minha idade, porque, eu usava botas e era difícil  correr e participar das brincadeiras, pois, as botas pesavam. Também não me via como uma princesa dos contos que eu lia, porque, princesas não usavam botas  e eram lindas, eu não. Na adolescência, eu também não pensava como as adolescentes, porque, já livre das botas, com as pernas recuperadas, eu corria para estudar ao mesmo tempo em quê aprendia sobre socialismo. Meus amigos eram militantes. Como mulher, tive meus amores, mas, não casei como as demais, porque, já estava envolvida com a militância política e sindical. Todavia, nos momentos de extremada solidão ou tristeza, eu escrevia. Escrevendo, eu aprendia, com a minha imaginação, a superar as perdas e viver, eu mesma, o que a vida ou as minhas escolhas não permitiram. Escrever é muito bom. Escrevendo, aprendi a superar também os meus limites e, a menina que usava botas, hoje corre. Sou atleta também. Por isso, ler e escrever, também são formas de superação de muitas coisas, mas, sobre todas elas, a fé em Deus, nos torna ainda mais fortes.
Beijos a todos e espero que gostem do meu trabalho. Eu tenho muito amor pelos livros que escrevi e escrevo, mas, neste momento, apresento-lhes MARIA DO MATO.